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O grupo reflexivo para alunos do Fundamental II e do Ensino Médio, tem por objetivo incentivar a comunicação dialógica como forma de construir novos saberes, além de oportunizar a ampliação da rede de relações com colegas de outras turmas.

Compreendermos a necessidade de espaços de escuta de nossos estudantes uma vez que a classe, durante as aulas não consegue absorver questões que se apresentam para eles no cotidiano. Também tem sido recorrente queixas de pais e alunos em relação a dificuldade de interação com colegas, bem como, de compreensão de temas frequentes nessa fase da vida, os quais vão desde métodos de estudo até relacionamentos.

Nossa intenção é manter o compromisso social que a escola tem, e utilizar esse novo espaço como um locus de interação e de resolução de conflitos ou de exploração de temas mais difíceis para quem apresentar interesse.

Teremos um grupo com alunos e alunas do Ensino Médio e outro com estudantes do Fundamental II, para garantir que os interesses associados a faixa etária, sejam beneficiados.

As reuniões ocorrerão na biblioteca do Colégio do Campeche, no horário das 17h às 18h30min, com periodicidade quinzenal. O primeiro encontro está agendado para dia 17/10/2024, desde que tenhamos um mínimo de oito estudantes e um máximo de 10.

Para participar do grupo cada estudante deverá se inscrever na sala da psicóloga nos seguintes dias: terças, quintas e sextas durante a manhã. Ou ainda, através do ClipEscola.



O Setembro Amarelo é o título de uma campanha brasileira, lançada em 2015, pelo Centro de Valorização da Vida (CVV); Conselho Federal de Medicina e Associação Brasileira de Psiquiatria, que tem por objetivo prevenir a população contra o suicídio.

O mês de setembro foi escolhido porque desde 2003, o dia 10/09 é reconhecido como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Em 2018 o estado de Santa Catarina instituiu oficialmente a campanha.

Por que é importante falar sobre isso? Porque a Sociedade Brasileira de Pediatria estima que cerca de 1.000 crianças e adolescentes (10 a 19 anos), cometem suicídio no Brasil anualmente. (Dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde). Esse dado que tem crescido exponencialmente, para além de nos trazer angústia e medo, deve nos alertar para o modo como temos cuidado da saúde mental de nossos jovens. Então, falar de Setembro Amarelo, antes de qualquer coisa, deve ser falar sobre estratégias que nos garantam uma existência em que o sofrimento psicológico não dê lugar a falta de sentido na vida.

Falar sobre Setembro Amarelo é importante para identificarmos possibilidades de viver com prazer e, também, criarmos espaços de escuta e diálogo junto aos nossos jovens.

Nossa conversa acontecerá dia 26/09/2024 das 19h30 às 20h30 em plataforma digital, cujo link será enviado às famílias através do ClipEscola até às 19h do mesmo dia. Para a conversa, estão convidados pais, mães e outros responsáveis.



Nessa semana tivemos mais duas rodas de conversa com as famílias. Com familiares da Educação Infantil, falamos sobre a entrada das crianças na vida escolar e a importância de uma adaptação acompanhada pela família e pelas equipes da escola. A conversa foi muito rica, com trocas de experiência entre as mães presentes e com dicas importantes. Já no Fundamental I a conversa foi sobre saúde mental no processo de alfabetização.

"É na acolhida ou na rejeição, na aliança ou na hostilidade para com o rosto do outro, que se estabelecem as relações mais primárias do ser humano e se decidem as tendências de dominação ou cooperação. Cuidar do outro é zelar para que esta dialogação, esta ação de diálogo eu-tu, seja libertadora, sinergética e construtora de aliança perene de paz." (Leonardo Boff - Saber Cuidar)

Na reflexão de Leonardo Boff, o exemplo de como construímos pontes uns com outros. O contato com diferentes formas de existir, permite que ampliemos nossos olhares para o que é novo. O papel da escola é o de proporcionar esses encontros e os diálogos que favoreçam alianças pela paz entre todos.

O inicio do ano é marcado por esses encontros com a novidade, e as crianças muitas vezes se mostram inseguras, o que também ocorre com adultos em períodos de mudanças e de encontro com o desconhecido. Para fortalecer as crianças e ajudá-las a superar a angústia característica desse momento, precisamos estabelecer relações de confiança e parceria entre a escola e a família. Aos poucos a criança percebe que há um pacto de cuidado que a mantém no centro das atividades e das preocupações da família e também da escola.

Considerando a definição da OMS (Organização Mundial da Saúde) para saúde mental, que é "um estado de bem-estar físico, mental e social, no qual o indivíduo sente-se bem consigo e nas interações com outras pessoas." Práticas de acolhimento, a presença de pais e mães nas atividades dirigidas à eles e vínculos de confiança, contribuem para a garantia da saúde mental das crianças e adolescentes.

É preciso contar com isso e criar espaços reflexivos com as crianças e com os adolescentes para que expressem seus medos e, a partir disso, possamos ajudá-los a superar os conflitos emocionais tão comuns nessas fases da vida.


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